domingo, 23 de junho de 2024

Poesia- JESUS É VIDA E SALVAÇÃO - 13.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

Poesia- JESUS É VIDA E SALVAÇÃO   -  13.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

 

Não foi Deus quem fez a morte/ Nem se alegra com a perdição/ É um Deus presente na história/ Caminhando rumo a libertação/ Vence a Babel e o deserto/ Para que o povo tenha vida/ Orienta com os profetas/ Conversão, Vida e Comunhão/ Na vida de todos os irmãos

Na 2ª Carta aos Coríntios/ Abraçar o projeto de vida/ Na força do amor que vence a morte/ Na acolhida e na partilha/ Para vencer todas as misérias/ Da fome, da dor e das intrigas/ Na luta das comunidades/ Seremos de Deus, os sinais de vida/ Os sinais da salvação

Uma mulher com hemorragia/ Que a doze anos sofria/ Não desistiu de lutar/ Buscando a cura noite e dia/ Consome todos os seus bens/ Gastando a vida e a alegria/ Sofre todas as condenações/  De uma religião que perseguia/ desprezada na solidão, ela sofria

Um dos chefes da Sinagoga/ Quebra as regras da religião/ Buscando a cura da filha/ Em Jesus o Galileu/ Homem visto como ameaça/ Pelos Sumos Sacerdotes/ Jairo que via suas curas/ Via sua grande misericórdia/ Foi ajoelhar-se a seus pés

Jesus revela a Jairo/ Que o amor não conhece barreiras/ De crenças religiosas ou políticas/ Pois o amor tudo supera/ O que Deus espera de nós/ É que não sejamos as barreiras/ Que impede o amor agir/ Assim a fé supera as montanhas/ Do ódio, da injustiça e morte

Os discípulos de Jesus/ Não entendem o que Deus quer/ Quando Jesus lhes revela/ Alguém tocou em minhas vestes/ Tem uma multidão Senhor/ Não tem como alguém não tocar/ Nós estamos atentos/ Não deixaremos o inimigo/ De ti se aproximar

Jesus então lhes revela/ Que uma força grandiosa agiu/ Mesmo no meio da multidão/ Um toque foi diferente/ Uma mulher, assustada e a tremer/ Prostou-se à frente de Jesus/ Minha filha, a tua fé te salvou/ Vai e põe-te a servir/ Pra vida de Deus germinar

Nesta hora os servos de Jairo/ Quebram todas as esperanças/ Deixe o Mestre em paz/ Não se pode mais nada fazer/ sua filha neste instante/ Acabou de falecer/ Jesus assume as ações/ Renovando a fé de Jairo/ Não duvide, tua filha não morreu

Chegando na casa de Jairo/ Encontra tantas lamentações/ Parem com tanto barulho/ A menina não morreu/ Está apenas a dormir/ Então zombaram de Jesus/ Que logo entrou na casa/ Pegando a mão da menina/ Eu te ordeno: levanta-te

Ouvindo a voz da Senhor/ Sua ordem foi cumprida/ Para espanto de toda casa/ A menina foi erguida/ A fé supera barreiras/ Vence as forças da morte/  Logo sacia a sua fome/ A nova missão de vida assume/ Põe-se logo a servir

Na cura das duas mulheres/ Condenadas sem assistência/ Tantas são as hemorragias/ Que sangra em nossas vidas/ São tantas as garras da morte/ Que ameaçam a vida do povo/ Mas Jesus vem e revela/ Que nada pode vencer/ A vida de um povo que serve

Quantas filhas jogadas na morte/ Da violência do estupro/ Quantas morrem nas filas/ Dos Cais e do INSS/ Quantas empurradas no vício/ Que geram milhões de lucro/ Aqui Jesus vem e nos ensina/ Que a verdadeira fé nos levanta/ Nos fazendo servos, da Vida em Comunhão

Gaspar Moreira 30.06.2024

13.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

13.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B                                                                                    LEITURA  30.06.2024                                                                                                                                  TEMA: LEVANTA, ANDA E PÕE-TE A SERVIR

Somos todos convidados a ver além da nossa condição de criaturas e a partir em busca da vida eterna, para retornarmos assim, ao seio de nosso criador. Não somos criaturas finitas, mas somos filhos e herdeiros da eternidade. O nosso corpo ganha vida com o sopro de Deus e assim, somos vida de Deus, somos frutos do Espírito de Deus. O hálito de Deus, é que nos dá vida.

1ª LEITURA – SABEDORIA 1, 13-15; 2,23-24

Não foi Deus quem fez a morte, nem se alegra com a perdição dos vivos. Pela criação, deu o ser a todas as coisas, e o que nasce no mundo destina-se ao bem. Em nada existe o veneno que mata, nem o poder da morte reina sobre a terra, porque a justiça é imortal. Deus criou o homem para ser incorruptível e fê-lo à imagem da sua própria natureza. Foi pela inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e experimentam-na aqueles que lhe pertencem. Irmãos e irmãs, o autor sagrado, está preocupado com as influências e com o poder que a cultura grega exerce sobre todo o povo e busca esclarecer e orientar a todos que existe uma força maior, o poder que o Deus de Israel tem sobre toda a criação e como Ele é um Deus vivo e presente na caminha de seu povo. Ele é o Deus da vida. A morte é fruto da inveja, da cobiça e da ambição. A morte, é fruto  negação do poder e do amor de Deus. A morte, é fruto da negação em servir.

2ª LEITURA – 2ª Coríntios 8, 7.9.13-15

Irmãos: Já que sobressaís em tudo – na fé, na eloquência, na ciência, em toda a espécie de atenções e na caridade que vos ensinamos – deveis também sobressair nesta obra de generosidade. Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo: Ele, que era rico, fez-se pobre por vossa causa, para vos enriquecer pela sua pobreza. Não se trata de vos sobrecarregar para aliviar os outros, mas sim de procurar a igualdade. Irmãos e irmãs, somos chamados abraçar a vida na força do amor, que é gerador de vida, de acolhida e de misericórdia. A Judeia entre os anos 48-50, no governo do Imperador Claudio, passavam por um período muito crítico de miséria e fome, e as comunidades animadas por Paulo, fazem a campanha de doação para socorrer os irmãos e para, gerar entre as comunidades a vivência da partilha e da comunhão. Eis a nossa missão: estar atentos e socorrer os irmãos nas dores e  dificuldades.                                                                                                                                                                                                                          EVANGELHO – Marcos 5, 21-43

Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago, reuniu-se grande multidão à sua volta, e Ele deteve-Se à beira-mar. Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-lhe com insistência: A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva. Jesus foi com ele, seguido por grande multidão. Uma mulher com fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-lhe no manto. No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo que estava curada da doença. Jesus então perguntou: Quem tocou nas minhas vestes? A mulher, assustada e a tremer, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-he a verdade. Jesus disse: Minha filha, a tua fé te salvou. Ainda falava, quando disseram ao chefe da sinagoga: A tua filha morreu. Porque importunar o Mestre? Mas Jesus disse ao chefe da sinagoga: Não temas e tenhas fé. Chegando na casa, Jesus disse: Ao entrar, perguntou-lhes: Porquê tantas lamentações? A menina não morreu, apenas está a dormir. Riram-se dele. Entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: Talitha Kum, que significa: Menina, Eu te ordeno: levanta-te. Irmãos e irmãs, ao curar uma mulher que a doze anos sofria, Jesus nos revela que na simbologia da mulher, veio para curar, para libertar e para dar vida nova às Doze Tribos de Israel. Significa também a libertação de todos aqueles que crêem e que buscam no Senhor, se libertar das garras do Imperador e dos que faziam da religião, um lugar de recusa da vida dos que sofriam de doenças, sofriam de fome e sofriam o abandono de seus pastores. Na Ressurreição da filha de Jairo, Jesus nos revela, que a graça de Deus não pode ser limitada por barreiras de puros e impuros, de publicanos e pecadores. Jairo, era visto como parte do grupo que faziam resistência a Jesus. Jesus nos revela ainda que a nossa missão, é de lutar sempre contra as forças que geram a morte. Ao dizer que a menina não estava morta, riram de Jesus. Mas Jesus, revela que a morte não tem poder, que a morte não tem vitória. A morte não teria a última palavra.  A hemorragia de doze anos, foi vencida por apenas um toque, nas vestes do Senhor. A menina não morreu; está a dormir. A última palavra será sempre de Jesus. A palavra de Jesus é uma palavra de salvação e de Vida. A fé em Jesus, nos ajuda a vencer a própria morte. Tua fé te salvou. Mas a fé da mulher, faz ela caminhar. Durante doze anos, ela buscou a cura. Ao ver Jesus, ela caminha em busca da libertação. Não é uma fé acomodada. É uma fé que não se entrega. A fé de Jairo, faz ele caminhar em busca de Jesus. Faz ele pedir a intervenção do Senhor, Faz ele prostar-se aos pés do Senhor em atitude de súplica. A nossa fé, precisa ser uma fé em continua ação e em contínua busca. Na história destas duas mulheres, aprendemos que é preciso abrir as nossas casas e as nossas vidas, para que Jesus entre e toque nossas dores, entre e nos conceda a cura, entre e nos ajude a vencer a morte. A nossa missão, é de trabalhar para que todos tenham vida. Não podemos desistir do caminho, diante de críticas ou de desprezo pela ação do Missionário e missionária. Na cura das duas mulheres, que foram condenadas sem assistência, são milhares de hemorragias, que sangra na vida de muitas mulheres e desestabilizam famílias. São tantas as garras da morte, que ficam a ameaçar a vida do povo. Neste contexto, Jesus vem e revela, que nada pode vencer a vida de um povo que serve e que ficam firmes na fé. Quantas filhas jogadas na morte da violência do estupro. Quantas morrem nas filas dos Cais e dos INSS da vida. Quantas mulheres são empurradas para o vício, pelos senhores da morte, que em sua ganância, geram milhões de lucro. Aqui Jesus vem nos ensinar, que a verdadeira fé nos levanta, nos faz servos, da Vida e da Comunhão em família e em comunidades de vida, de fé e de luta.                                                                                                                                                                                   Gaspar Moreira 30.06.2024

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Poesia - OS FILHOS DE DEUS E AS TEMPESTADES (12º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B)

OS FILHOS DE DEUS E AS TEMPESTADES                                                                                                            (12º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B)

No Antigo Testamento/ O diabo se pôs a andar/ Visitou a vida de Jó/ Para a sua fé testar/ impondo-lhe sofrimentos/ Dores e perdas irreparáveis/ Tirando-lhe filhos e esposa/ Destruindo propriedades/ Em seu corpo chagas espalhou.

Do meio das tempestades/ Jó foi clamando ao Senhor/ Pede misericórdia e socorro/ para suportar tanta dor/ Tenta entender o seu pecado/ O que pode gerar  tanto castigo/ Em que desagradou o Senhor/ Venha Senhor em meu socorro/ Sois o meu Deus e meu Senhor

Deus conversa com Jó/ Revelando a criação/ Como fixou os limites/ de cada coisa criada/ Como controlou o mar/ Como pôs vida na terra/ Depois de tudo criado/ Deu ao homem a coordenação/ Ser do Senhor a representação

Jó escuta seus amigos/ que desdenham do seu amor/ Pra que tanta fidelidade/ se teu salário é a dor/ Seu Deus não merece confiança/ Afaste-se desta aliança/ Que só te tráz perdas e dor/ Mas Jó professa sua fé/ O Deus que tudo tirou, pode dar tudo de novo

Já no Novo Testamento/ Na Comunidade dos Coríntios/ Paulo prega o crucificado/ Que morreu por nossos pecados/ Vence o poder destruídor da morte/ Enfrenta as forças de Herodes/ Afasta os comerciantes do Templo/ Ensina que o poder do amor/ É dar vida aos que sofrem tanto

Revela que a nossa missão/ de espalhar o Evangelho/ Pelas fronteiras das nações/ Que negam o poder do amor/ Pra vencer a fome e a miséria/ construída pelos exploradores/ Para que o povo humilde e pobre/ Se juntem em comunidade/ No banquete da grande celebração

A barca já foi lançada/ Já navega em alto mar/ As ondas estão revoltas/ A perigo de afundar/ Missionários apavorados/ Gritam ao Senhor para acordar/ Jesus dá apenas uma ordem/ Cala-te e fique quieto/ Para as águas acalmar

Porque estais tão assustados/ Porque fracassam na fé/ Sede mais confiantes/ Tenham mais perseverança/ Creiam que estou convosco/ Em toda a vossa caminhada/ Nunca estareis sozinhos/ Sedes firmes e sigam em Frente/ Não vos deixarei na estrada

Parados e assustados/ Buscavam compreender/ Quem pode ordenar o vento e o mar/ Como podem lhe obedecer/ Com certeza sua Palavra/ Dos homens não pode proceder/ Ele tem Palavras Divinas/ Ele é revelação do amor/ De Deus Ele tem poder

Hoje também em nossa missão/ Deus nos envia a anunciar/ A Palavra que procede do Pai/ As tempestades vão acalmar/ Visitando os povoados/ as casas deste lugar/ O Espírito Santo é nosso Guia/ Em meio as tempestades humanas/ As famílias abençoar.

Gaspar Moreira 12.06.2024

12º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

12º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B                                                                                    LEITURA PARA:  23.06.2024                                                                                                            TEMA: JESUS ACALMA O MAR

Em nossa caminhada, precisamos muitas vezes, enfrentar o mar revolto. Muitas vezes, a tempestade se faz dentro de nossas casas, dentro de nossas comunidades, dentro de nosso espaço de trabalho. No Evangelho, Jesus nos lembra que precisamos acreditar, que Deus está conosco e age em nossa defesa. É preciso enfrentar com fé e com a certeza de que não estamos sós.

 1ª LEITURA – JO 38,1.8-11               

O Senhor respondeu a Jó do meio da tempestade, dizendo: Quem encerrou o mar entre dois batentes, quando ele irrompeu do seio do abismo, quando eu o revesti de neblina e o envolvi com uma nuvem sombria, quando lhe fixei limites e lhe tranquei portas e ferrolhos? E disse-lhe: Chegarás até aqui e não irás mais além, aqui se quebrará a altivez das tuas vagas. Irmãos e irmãs, por meio de Jó Deus vem nos revelar, que nada escapa ao seu domínio. Jó era um pai de família e com muitas responsabilidades e mesmo sendo senhor de muitos bens, teve que descobrir na dor, que nada do que temos, nos garante uma vida segura e tranquila. Precisamos construir bem mais que bens. Precisamos construir laços de partilha e de comunhão. Precisamos criar laços de confiança na graça e no poder de Deus. Deus não se faz ausente de nossas vidas. Nós é que muitas vezes movidos pela ganância, renegamos Deus em tudo que somos e temos.

2ª LEITURA – 2 CORÍNTIOS 5,14-17

O amor de Cristo nos faz entender, que um só morreu para que todos tenham vida. Cristo morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles. Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram: tudo foi renovado. Irmãos e irmãs, somos chamados a olhar para o Cristo crucificado, que descendo à região dos mortos, redimiu a todos e veio nos trazer vida nova, nos revelando que a morte pode e deve ser vencida por cada um de nós, ao realizarmos as obras redentoras, a qual Deus nos chama a vivenciar e realizar. A missão dos filhos e filhas de Deus, é de fazer a vontade do Pai, ou seja, a nossa missão é de trabalhar para que todos tenham vida e que todos possam participar do banquete eterno. Viver a fé cristã, só é possível em comum união, ou seja, que estejamos em contínua comunhão com os irmãos na partilha, acolhida e no perdão. Só assim, estaremos em comunhão com Deus. Não existe comunhão de vida com Deus para a eternidade, sem comunhão como os irmãos.

EVANGELHO – Marcos 4,35-41

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: Passemos à outra margem do lago. Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles o acordaram e disseram: Mestre, não Te importas que pereçamos? Jesus levantou, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: Cala-te e fique quieto. O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé? Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem? Irmãos e irmãs, quem caminha com Deus, cumpre os mandamentos e segue a sua Palavra, não tem motivos para ter medo. Na barca de nossa vida, de nossa história e de nossa igreja, vamos enfrentar muitas tempestades. Os Sumos Sacerdotes, esqueceram das ovelhas da casa de Israel e fizeram alianças com o poder econômico e político e empurraram o povo para as periferias do ódio e da discriminação. As famílias que não tinham poderes econômicos, enfrentavam as tempestades provocadas pela ganância, pela discriminação, pela negação da condição de povo de Israel. Qualquer situação de doença, era vista como pecado e afastados da vida de fé. Qualquer deficiência física, era vista como possuídos pelo poder do mal e afastados da vida de fé. Em tudo, eram considerados impuros e indignos de entrar no Templo Santo de Jerusalém. Jesus entra na vida do povo, para nos ensinar a vencer as tempestades. A fome, matava muito mais que as tempestades em alto mar. Para vencer a tempestade da fome, Jesus ensina a multiplicar e a partilhar o pão. Para vencer a tempestade das doenças, Jesus ensina a trabalhar a cura com os dons de Deus e com união das pessoas a enfrentar e a vencer as causas geradoras de todos estes males. E Jesus levanta uma pergunta que precisa ser respondida individualmente por cada um de nós: Ainda não tendes fé? Muitos tem fé no poder político de uma pessoa. Muitos tem fé no poder econômico e tudo fazem acreditando em falsas promessas. A nossa fé, na caminhada de construção da vida salvação e da vida eterna, é um trabalho de todo dia. Jesus, em todas as decisões que ia tomar, se retirava para entrar em oração. E nós, rezamos para tomar as nossas decisões, ou nos deixamos lavar pelas tempestades? Como filhos e filhas de Deus, temos que ter muito claro nossa vocação: a serviço de que e de quem nós estamos. Ou nós só lembramos de Deus, nas horas das tempestades?

Gaspar Moreira 23.06.2024

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Poesia: JESUS E AS PARÁBOLAS DO REINO - (11º DOMINGO DO EMPO COMUM – ANO B)

 JESUS E AS PARÁBOLAS DO REINO - (11º DOMINGO DO EMPO COMUM – ANO B)                                                                                   

Do alto do Cedro mais frondoso/ Arrancarei um Ramo Novo/ Plantarei no monte mais alto/ Na sagrada montanha de Israel/ Ela brotará e seus ramos crescerá / Vai encher-se de frutos da vida/ Que alimentará uma grande nação/ Ali as aves do céu fará seus ninhos/ E farei novas todas as coisas

Da parábola desta árvore/ Comparada ao povo de Deus/ De um povo abandonado e esquecido/ O nosso Deus fará brotar/ Uma grande nação a semear/ As promessas de Redenção/ Anunciada pelos profetas/ Derrotando as prepotências/ Dos reinos da enganação

Aqui temos uma morada/ Enganosa e passageira/ Habitando um corpo mortal/ Todos vivemos como exilados/ Se afastarmos do Senhor/ Seremos um povo dominado/ Pelo poder da enganação, do ódio e da morte/ Por isto só temos uma saída/ Caminharmos na fé, na luz e na Palavra de vida

O Reino de Deus é como um homem/ Que lançou as sementes na terra/ E a terra noite e dia/ Trabalhou sem ninguém ver/ Fazendo germinar, crescer e produzir/ Para a todos alimentar/ Revelando a nossa missão/ De lançar as sementes nas realidades/  Na certeza de que Deus vai agir

A menor de todas as sementes/ No milagre do germinar/ Brotará uma árvore grande e frondosa/ Assim também o povo de Deus/ Pequeno, subjugado e abandonado/ Deus fará uma grande nação/ De servos e missionários fiéis/ Para vencer o poder dos tronos/ Do Faraó, Herodes e dos Sumos Sacerdotes.

Neste Evangelho de Hoje/ Das grandiosas pequenas sementes/ Deus revela que os pequenos/ Carregam poder de vida eterna/ Do amor, da paz e da partilha/ Na força da solidariedade/ Constroem a mesa da comunidade/ Espalhando a cura e a libertação/ Onde Deus vive e age em cada irmão.

Gaspar Moreira 16.06.2024

 

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B                                                                                        LEITURA PARA 16.06.2024                                                                                                                        TEMA: A PEQUENA SEMENTE, É CONSTRUÇÃO DO REINO

Jesus utilizava a linguagem da parábola. Ele pegava exemplos do cotidiano. As situações que o povo vivia, era mais fácil de compreenderem e refletirem. É uma linguagem crítica, que ajuda a descobrir a verdade. A pessoa que pensa, se torna um perigo para os que defendem um mundo de exploração, de violência e de morte.

 1ª LEITURA – EZEQUIEL 17, 22-24

Eis o que diz o Senhor Deus: Do cimo do cedro frondoso, dos seus ramos mais altos, Eu próprio arrancarei um ramo novo e vou plantá-lo num monte muito alto. Na excelsa montanha de Israel o plantarei e ele lançará ramos e dará frutos e tornar-se-á um cedro majestoso. Nele farão ninho todas as aves, toda a espécie de pássaros habitará à sombra dos seus ramos. E todas as árvores do campo hão de saber que Eu sou o Senhor, humilho a árvore elevada e elevo a árvore modesta, faço secar a árvore verde e reverdeço a árvore seca. Eu, o Senhor, digo e faço. Irmãos e irmãs, a comparação do povo de Deus com a árvore, fica claro que nossa condição de vida é sagrada e divina. Esta missão, foi realizada pelo profetas e por Jesus, ao reunir os ramos secos e fazer surgir o novo povo de Deus. O que era considerado pecado, impuro, possuído do mal, Jesus fez tudo novo e fez novamente o povo fazer parte dos planos de amor e salvação. Esta é a nossa missão.

2ª LEITURA – 2 CORÍNTIOS 5, 6-10

Nós estamos sempre cheios de confiança, sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo, vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos à luz da fé e não da visão clara. E com esta confiança, preferíamos exilar-nos do corpo, para irmos habitar junto do Senhor. Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis, quer continuemos a habitar no corpo, quer tenhamos de sair dele. Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que receba cada qual o que tiver merecido, enquanto esteve no corpo, quer o bem, quer o mal. Irmãos e irmãs, somos peregrinos nesta terra e a nossa missão é de trabalhar na busca de vida eterna. Não podemos ficar apegados aos bens e benefícios que esta vida oferece. Nada poderemos levar conosco, a não ser tudo que praticarmos de amor para com o próximo, de caridade para com o necessitado. O nosso tesouro no céu, precisa ser construído junto com os irmãos. Devemos ser uns para os outros, o socorro de Deus.

EVANGELHO – MARCOS 4, 26-34

Jesus à multidão: O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita. Jesus dizia ainda: A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra, mas depois de semeado, começa a crescer, e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra. Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas, mas em particular, tudo explicava aos seus discípulos. Irmãos e irmãs, Jesus utilizava a linguagem da parábola. Ele pegava exemplos do cotidiano. As situações que o povo vivia, era mais fácil das pessoas compreenderem e refletirem. É uma linguagem crítica, que ajuda a descobrir a verdade. A pessoa que pensa, se torna um perigo para os que defendem um mundo de exploração, de violência e de morte. Ao comparar o Reino de Deus com a menor das sementes, Jesus revela que o poder de Deus está nas pequenas coisas, está nas pequenas atitudes, está na vida de solidariedade. A pequena semente se torna grandiosa, a ponto de dar sombra, ou seja abrigo de Deus para os caminhantes e até para os sem tetos. As aves do céu ali encontram abrigo e fazem seus ninhos. Aqueles que nada tem, por que alguns juntaram tudo para si, fazem pequenas coisas que geram vida e milagres da presença do amor de Deus. Já os que tem muito, a exemplo do jovem rico, fogem da missão, por não conseguirem partilhar nada. A nossa missão passa pela consagração do pouco que temos, para que esteja a serviço do Reino de Deus. Não podemos ser conduzidos e guiados pela ganância e nem pela acumulação. O nosso Deus partilha o pão. O nosso Deus populariza a cura para todos que não tinham mais esperanças. O nosso Deus ensina a agir contra as forças geradores do mal e da morte. O nosso Deus ensina a trabalhar a construção do banquete, onde todos são convidados, mas poucos os escolhidos, por que a grande maioria não tem tempo e não podem levar nada para partilhar no grande banquete do Pai

Gaspar Moreira 16.06.2024

domingo, 9 de junho de 2024

Poesia: DIA DOS NAMORADOS 2024

DIA DOS NAMORADOS 2024


O dia dos namorados

Foi tomado pela ganância

Do comércio que tudo faz

Para obter grandes lucros

Onde vende belos pacotes

Buquês em arranjos de flores

Os mais belos iPhones

Carros dos mais luxuosos

Comprei amor por mais um ano

 

O amor, quando é amor

É todo dia do ano

Não se compra e não se vende

A força e o poder do amor

Construído em cada gesto

Partilhando alegria e dor

Não alimenta preconceito

Não concentra nos defeitos

Cuida e zela, dando todo o valor

 

O amor não é paixão

Nem se alimenta de ciúmes

Se fortalece na confiança

Cresce nas pequenas vitórias

Não se quebra nas dificuldades

Mas juntos vão construindo

Num trabalho de muito respeito

O amor vão alicerçando

Na alegria da vida em conjunto

 

O Casal que se prepara

Que quer viver o eterno amor

Sabe que as tentações existem

Sempre em luta contra o criador

Também sabe que amor é Dom Divino

Dado por Deus Nosso Senhor

Quando o amor vence a morte

O destruidor morre em seu ódio

Porque o amor foi vencedor

 

Gaspar Moreira 09.06.2024

 

 

 

 

Poesia: NAS RUAS DE MINHA CIDADE

 NAS RUAS DE MINHA CIDADE

 

Nas ruas de minha cidade

Papelões viraram casas

Os latões viraram cozinhas

As calçadas viraram camas

 

Nas ruas de minha cidade

Há jovens perdidos na dor

Andam como mortos vivos

Nas drogas da vida indolor

 

Nas ruas de minha cidade

Pais e mães de mãos vazias

As igrejas são as mais belas

Com olhos que negam ver

 

Nas ruas de minha cidade

Juízes desfilam em super carros

As leis ficam engavetadas

Quem salva ou condena, é o dinheiro

 

Nas ruas de minha cidade

Governadores com extremos poderes

Implantam salários de morte

Mas seus salários tem sangue dos pobres

 

Nas ruas de minha cidade

A hipocrisia foi canonizada

Rua Coronel Torturador

Avenida de morte matada

 

Nas ruas de minha cidade

A única coisa que salva

É a grande solidariedade

Que existe entre os pobres

Gaspar 04.05.2024

 

Nas ruas de minha cidade

Papelões viraram casas

Os latões viraram cozinhas

As calçadas viraram camas

 

Nas ruas de minha cidade

Há jovens perdidos na dor

Andam como mortos vivos

Nas drogas da vida indolor

 

Nas ruas de minha cidade

Pais e mães de mãos vazias

As igrejas são as mais belas

Com olhos que negam ver

 

Nas ruas de minha cidade

Juízes desfilam em super carros

As leis ficam engavetadas

Quem salva ou condena, é o dinheiro

 

Nas ruas de minha cidade

Governadores com extremos poderes

Implantam salários de morte

Mas seus salários tem sangue dos pobres

 

Nas ruas de minha cidade

A hipocrisia foi canonizada

Rua Coronel Torturador

Avenida de morte matada

 

Nas ruas de minha cidade

A única coisa que salva

É a grande solidariedade

Que existe entre os pobres

Gaspar 04.05.2024

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Poesia : JESUS ENFRENTA O PODER DO MAL - 10º Domingo do Tempo Comum Ano B

 JESUS TRABALHA CONTRA O PODER DO MAL                                                                                                             10º Domingo do Tempo Comum Ano B

 

Conhecemos Jesus Cristo

Por sua entrega total

Ao Plano amoroso do Pai 

Em nos dar libertação

Revelando a toda a humanidade

Que os caminhos da missão

Ide todos e evangelizai

Passa pela grande revelação

Da vida em comunhão

 

No Jardim do Éden Deus caminha

Quando Adão escutou seus passos

Tratou logo de se esconder

Ao descobrir que estava nu

Logo Deus foi perguntando

Comestes da árvore proibida

Adão acusou a mulher

Que acusou a serpente

Pelo pecado de tanta gente

 

No inquérito de Deus Pai

Ficou claro a manipulação

Da astuta serpente da morte

De atrapalhar a criação

Espalhando o vírus do pecado

Mas Deus desmascara o jogo

Condena a serpente e os que a servem

De terem a cabeça esmagada

Pela mãe, em toda a nossa jornada

 

Nas tribulações e sofrimentos

Que o vírus do pecado espalhou

Deus nos chama a ser missionários

Da Evangelho da vida e do poder do amor

Somos chamados a testemunhar

Que os servos da serpente da morte

Que a todos procuram enganar

Estão todos na grande condenação

Afastados da vida e também da comunhão

 

Neste Décimo Domingo, do Tempo Comum

Os Escribas, Fariseus e Saduceus

Querem juntos espalhar a negação

Da origem Divina no ventre de Maria

Buscam implantar a confusão

Este homem está possesso

Suas obras é pelo poder de belzebu

É contra o poder político e religioso

E é um grande agitador do povo

 

Ao expulsar os demônios

Que condenava toda gente

Ao curar das doenças e da fome

Despertando a fé do povo

Jesus se torna um perigo

Uma grande ameaça ao poder

Religioso, político, e econômico

Que se unem num só objetivo

Condenar a morte e destruir o perigo

 

Conhecemos sua família

É um pobre carpinteiro

Deve mesmo estar louco

Com ideias de revolução

Engana ao povo e a si mesmo

Com loucuras de libertação

Dizendo-se filho de Deus

É um blasfemador, joga ele na prisão

Acaba logo com está confusão

 

Jesus, então entra em cena

Desmascarando as contradições

Se belzebú expulsar a si mesmo

Vai gerar sua destruição

Que todos possam aprender

Que minha mãe e meus irmãos

São os praticam a vontade do Pai

Tornando-se meus irmãos

Minha vida não foi gerada, por José e Maria

Cumpre assim a promessa, da salvação e alegria.

Gaspar Moreira 03.06.2024

 

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