terça-feira, 30 de julho de 2024

POESIA - 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B JESUS É O PÃO QUE DESCE DO CÉU

 

POESIA -  18º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B                                                       JESUS É O PÃO QUE DESCE DO CÉU

Vivemos na atualidade

Misérias e provações

Que atinge nossas famílias

Com dores e privações

De políticos traindo a confiança

Comprando votos e lideranças

Vão fazendo espúrias alianças

Perpetuando o seu poder

Para alimentar suas ganâncias

 

ÊXODO 16,2-4.12-15

O povo de Israel no deserto

Se encheram de murmurações

Contra Moisés e Aarão

Por causa  das privações

Era melhor morrer no Egito

Porque lá tínhamos fartura

Comíamos até saciar

Mas aqui neste deserto

Morreremos por falta de pão

 

Deus vos trouxe a este deserto

Pra sair da escravidão

Deixar de servir ao Faraó

Para servir ao Deus Libertação

Vocês verão meu poder

Com o Pão que desce do céu

Terão fartura e alegria

Celebração vossas vidas

No Templo Santo do Senhor

 

O Maná descido do Céu

Vem trazer a paz aos irmãos

É divisor de águas

Entre a fartura e a Libertação

Faz abrir os olhos do povo

Superar a visão escravagista

De trabalhar pela comida

Vendo um Deus que age

Dando vida, alimento e acolhida

 

EFÉSIOS 4,17.20-24

Meus irmãos, eis o que digo

Não procedam como os pagãos

Retirem toda a roupagem

Das vestes da enganação

Do homem velho corrompido

Dominados pelo orgulho e egoísmo

Afastados da vida do Espírito

Vão negando o Deus da vida

Entrando nas trevas, longe da luz

 

Na mentalidade de homens velhos

Vamos ser servos da escravidão

Negaremos toda forma de acolhida

Renegando a vida dos irmãos

Acorda, Deus te chama a servir

Guiados pela Graça e pelo Espírito

Para encontrar em Cristo

A transformação do nosso agir

Missionários da acolhida e da partilha

 

JOÃO 6,24-35

A multidão caminhava às cegas

Na busca de vida e Pão

Andava sem rumo, sem sentido

Um povo em dominação

Povo perdido e abandonado

De Nazaré, Cafarnaum e outros lugares

Como gado desembestados

Correndo atrás de promessas

Sem vida, sem pátria e sem lugar

 

Não se encontra Jesus Cristo

Negando a comunhão

Trabalhai pelo alimento

Que gera Libertação

É preciso vencer o deserto

Do serviço que escraviza e mata

Não sejam servos dos que exploram

Nem dos que negam acolher a vida

É missão, servir o direito e a paz

 

Eram cinco mil homens

Buscando alimentação

A lógica comercial

É ter o dinheiro na mão

Mas Jesus quebra as regras

Pegando o pão e o peixe

Manda sentar em grupos

Forma as pequenas comunidades

É vida, acolhida e é partilha

 

Diante de todo o povo

No encontro com a multidão

A igreja é convocada

A abrir as portas à comunhão

Vamos colocar em comum

O que trouxemos para a caminhada

O milagre da partilha acontece

Se nos tornarmos milagre de Deus

Pra vencer a miséria e a fome

 

Cinco Pães e dois peixinhos

Nos lembra multiplicação

Sua soma é sete dons

Do Deus da libertação

Toda pessoa que partilha

Se torna vida no Espírito

Que vence os deuses da morte

Se torna Templo Santo de Deus

Da paz, do direito e da vida sem fim

 

Gaspar 29.07.2024

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