POESIA - 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO
B JESUS
É O PÃO QUE DESCE DO CÉU
Vivemos na atualidade
Misérias e provações
Que atinge nossas famílias
Com dores e privações
De políticos traindo a confiança
Comprando votos e lideranças
Vão fazendo espúrias alianças
Perpetuando o seu poder
Para alimentar suas ganâncias
ÊXODO 16,2-4.12-15
O povo de Israel no deserto
Se encheram de murmurações
Contra Moisés e Aarão
Por causa
das privações
Era melhor morrer no Egito
Porque lá tínhamos fartura
Comíamos até saciar
Mas aqui neste deserto
Morreremos por falta de pão
Deus vos trouxe a este deserto
Pra sair da escravidão
Deixar de servir ao Faraó
Para servir ao Deus Libertação
Vocês verão meu poder
Com o Pão que desce do céu
Terão fartura e alegria
Celebração vossas vidas
No Templo Santo do Senhor
O Maná descido do Céu
Vem trazer a paz aos irmãos
É divisor de águas
Entre a fartura e a Libertação
Faz abrir os olhos do povo
Superar a visão escravagista
De trabalhar pela comida
Vendo um Deus que age
Dando vida, alimento e acolhida
EFÉSIOS 4,17.20-24
Meus irmãos, eis o que digo
Não procedam como os pagãos
Retirem toda a roupagem
Das vestes da enganação
Do homem velho corrompido
Dominados pelo orgulho e egoísmo
Afastados da vida do Espírito
Vão negando o Deus da vida
Entrando nas trevas, longe da luz
Na mentalidade de homens velhos
Vamos ser servos da escravidão
Negaremos toda forma de acolhida
Renegando a vida dos irmãos
Acorda, Deus te chama a servir
Guiados pela Graça e pelo Espírito
Para encontrar em Cristo
A transformação do nosso agir
Missionários da acolhida e da partilha
JOÃO 6,24-35
A multidão caminhava às cegas
Na busca de vida e Pão
Andava sem rumo, sem sentido
Um povo em dominação
Povo perdido e abandonado
De Nazaré, Cafarnaum e outros lugares
Como gado desembestados
Correndo atrás de promessas
Sem vida, sem pátria e sem lugar
Não se encontra Jesus Cristo
Negando a comunhão
Trabalhai pelo alimento
Que gera Libertação
É preciso vencer o deserto
Do serviço que escraviza e mata
Não sejam servos dos que exploram
Nem dos que negam acolher a vida
É missão, servir o direito e a paz
Eram cinco mil homens
Buscando alimentação
A lógica comercial
É ter o dinheiro na mão
Mas Jesus quebra as regras
Pegando o pão e o peixe
Manda sentar em grupos
Forma as pequenas comunidades
É vida, acolhida e é partilha
Diante de todo o povo
No encontro com a multidão
A igreja é convocada
A abrir as portas à comunhão
Vamos colocar em comum
O que trouxemos para a caminhada
O milagre da partilha acontece
Se nos tornarmos milagre de Deus
Pra vencer a miséria e a fome
Cinco Pães e dois peixinhos
Nos lembra multiplicação
Sua soma é sete dons
Do Deus da libertação
Toda pessoa que partilha
Se torna vida no Espírito
Que vence os deuses da morte
Se torna Templo Santo de Deus
Da paz, do direito e da vida sem fim
Gaspar 29.07.2024
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