O FILHO DO HOMEM, É SENHOR DO SÁBADO
Somos todos
convidados
Para a grande
celebração
Do dia que o Senhor
fez
No ato da Criação
Dia de partilha e
alegria
Mas também de
Comunhão
Do banquete no céu
e na terra
Construindo a
liberação
Nosso Deus, nossa
Ressureição
Quando Deus gerou o
mundo
Em seis dias de criação
Fazendo todas as
coisas
Da terra, da água e
imensidão
Sentindo cansado do
trabalho
Parou em
contemplação
Viu que tudo era
muito bom
O sétimo dia de
descanso e oração
Para ação de graças e
celebração
Muitos séculos se
passaram
De Babel e dos
reis, a negação
Abandonaram os
caminhos de Deus
No Egito o povo cai
na escravidão
De Moisés com
mandato Divino
No deserto,
caminhos de libertação
Trazendo as Tábuas
da Lei
No Monte Santo a
revelação
Nos Mandamentos, a
grande missão
No deserto a luta
foi dura
O Egito contra o
Deus de Abraão
O povo ia de mãos
vazias
O exército com
armas de última geração
Mas para lutar
contra Deus
As armas não tem
função
Faraó descobre afogando
nas águas
Que as armas de
Deus é comunhão
É justiça e paz, partilha
e libertação
No tempo de Jesus
Cristo
A lei de Deus virou
prisão
O sábado um dia de
tristeza
Era motivo de
condenação
O jejum virou
instrumento
De controlar a
população
Criaram a lei do
puro e do impuro
Dos vigias do
pecado em ação
O Templo sem lugar
para os irmãos
Os Sumos Sacerdotes
e os Reis
Em grande harmonia
e união
Controlavam a vida
do povo
Na política e na
religião
Celebravam seus
grandes banquetes
Nas alianças da
exploração
Transformando a
vida do povo
Em amarguras da
fome e desilusão
Que esperavam da promessa,
a realização
Jesus Cristo, o Rei
dos Reis
Enfrentou o poder
da negação
Veio revelar que o
sábado
É um dia pra
redimir os irmãos
Que a condenação
não esta na Lei
Ela habita na
grande ambição
Da religião que
nega a vida
Recusando o amor e
o perdão
Jesus realiza a promessa,
trazendo libertação
Gaspar Moreira 25.05.2024