segunda-feira, 10 de agosto de 2020

MISÉRIA

 

A MISÉRIA


A miséria não tem cor

Não tem idade

Não tem piedade

Não é capaz de solidariedade

É filha do orgulho, da ganância e da mesquinhez

 

A miséria não pede licença para entrar

Não pergunta se pode esperar

Não marca a hora que vai chegar

Ela é cega por conveniência

Também é surda por opção

 

A miséria deve ser irmã da morte

Mas de uma morte cruel e traiçoeira

Que vai destruindo aos poucos

A vida de um caboclo

Destruindo muitas famílias

 

A miséria é filha da ganância

Prima primeira da avareza

Apadrinhada de tantos políticos

Ela é serva dos sistemas que gera morte

A face cruel do capital

 

A miséria desconhece a vida de fé

Mas usa nome de Deus para enganar

A velha prática dos que se dizem religiosos

Que usam  a Bíblia para enganar os seus fieis

Mas o que querem, sugar a vida e as riquezas

 

A miséria tem a sua sustentação

Na idolatria religiosa utilizando o nome de Deus

E na política nefasta ela posa de religiosa

Que usa e compra o povo nas eleições 

Perpetuando a enganação, em míseras promessas

 

Quanto mais uma pessoa tem

Mais miserável vai se tornando

Para manter a situação engana, rouba e mata

Desfaz, destrata como filha do Demo

Em uma prática econômica do cão.

                   Gaspar 10 de Agosto de 2020



 

                  

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