Chuvas de maio
Caindo no chão batido
Sem poder penetrar o chão
O asfalto da cidade não deixa Asfalto que avança pelos quintais E não deixa a terra respirar A água não mais infiltra Os lençóis freáticos desabastecidos A terra vai ressecando É vida ameaçada em todas as espécies.
Asfalto que avança pela nação Asfaltando o coração do Brasil Como artérias por todo o país Todas as regiões se interligando Milhares de cidades avançam Seduzidas pelo agronegócio Imensidões de terras reviradas Florestas extensas extintas Nascedouros de água destruídos.
A terra está de quarentena e entubada Está faltando respiração Mas o grande investidor está feliz Vê seus lucros quintuplicarem Não importa o custo social O quê mais importa é o status É o progresso em ação Mesmo que o preço seja a morte da terra.
Mas o sertão está em luta
Para renascer a plantação Para reflorestar a vida Criar uma nova cultura
Que faça nascer um novo dia
Para João, Manoel e Maria
Povo de Deus em ação. Gaspar Moreira 17 de maio de 2020
Caindo no chão batido
Sem poder penetrar o chão
O asfalto da cidade não deixa Asfalto que avança pelos quintais E não deixa a terra respirar A água não mais infiltra Os lençóis freáticos desabastecidos A terra vai ressecando É vida ameaçada em todas as espécies.
Asfalto que avança pela nação Asfaltando o coração do Brasil Como artérias por todo o país Todas as regiões se interligando Milhares de cidades avançam Seduzidas pelo agronegócio Imensidões de terras reviradas Florestas extensas extintas Nascedouros de água destruídos.
A terra está de quarentena e entubada Está faltando respiração Mas o grande investidor está feliz Vê seus lucros quintuplicarem Não importa o custo social O quê mais importa é o status É o progresso em ação Mesmo que o preço seja a morte da terra.
Mas o sertão está em luta
Para renascer a plantação Para reflorestar a vida Criar uma nova cultura
Que faça nascer um novo dia
Para João, Manoel e Maria
Povo de Deus em ação. Gaspar Moreira 17 de maio de 2020
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