NATAL QUE
AINDA ACREDITO
Não acredito no Natal comercial,
No
Natal exploração capitalista, No Natal exposição de falsidades e de poder econômico, No
Natal das bebedeiras, No Natal dos perus, das ceias fartas para um grupinho, No Natal presentes de ultima geração, em tudo isso também não acredito.
Também
não acredito, No Natal de querer
fazer um bem para aparecer na TV,
No Natal do Pai bonzinho e que não existe o resto do ano, No
Natal de pessoas tão caridosas, Fazendo cestas,
Juntando
brinquedos,
E que só aparecem de novo no próximo Natal.
É claro que tudo isso é desviar o sentido
É
impor o Natal do lucro
O Natal
comercial.
Não dá
para acreditar no Natal Dos
políticos que roubam em tudo que fazem, Para depois em suas regiões de rapina de votos
Do povo feito de massa de
manobra,
Pousarem
de bom velhinho.
Para mim,
Natal é proclamar todos os dias
Em
tudo que fizeres,
Por meio de teu exemplo e de tua convivência
O carinho, o respeito, o amor,
A
busca de soluções de problemas, Gerando a capacidade de perdão e de acolhida,
Criando
espaço de verdadeira comunhão.
O Natal precisa ser uma construção do ano todo, De mais respeito entre marido e mulher, Entre pais e filhos, Entre educadores e educandos
Em
todas as relações humanas.
Vou lutar sempre por esse Natal que acredito.
Gaspar Moreira 23 de dezembro de 2016
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